Prefeito e secretário de Educação assinam contrato em que afirmam que escolas não serão municipalizadas em Capelinha

Aranãs FM

 

Na semana ada, o “fantasma da municipalização” voltou a assombrar os profissionais da educação em Capelinha. Isso porque o município recebeu a visita da superintendente de educação de Diamantina, Ednéia dos Santos Cunha Neves, para tratar do assunto e mais uma vez falar sobre o projeto “Mãos Dadas” em nome do estado de Minas Gerais. A Aranãs teve o ao documento em primeira mão.

No entanto, à medida que divide opiniões, sendo a maioria contrária à municipalização, não será implementada nas escolas de Capelinha. Foi o que assegurou, em documento assinado, Jonas Barreiros, prefeito do município, e Marcos Araújo, secretário de Educação.

“Não aceitaremos a municipalização das escolas estaduais no município de Capelinha. Continuaremos a trabalhar para garantir uma educação de qualidade, com infraestrutura adequada e sem prejudicar a vida funcional dos servidores que tanto contribuem para o nosso município”, afirmou em documento assinado.

Em outro trecho, eles explicam que um dos motivos de não aceitarem a implementação do projeto do Estado no município é a preocupação com o bem estar dos alunos, já que as escolas municipais enfrentam superlotação, que segundo a atual gestão, foi causada pela anterior após absorção dos alunos da rede estadual.

E explica que a situação compromete a qualidade de ensino e a capacidade de atender as demandas do município.

E frisa que a educação infantil, que é de responsabilidade do município, e a educação fundamental nos anos iniciais, que é ofertada em cooperação com o Estado geram desafios em termos de infraestrutura e vagas.

Justificando que há fila de espera em creches, escassez de vagas em tempo integral e também dificuldades de atendimento. Porém reconhece que são problemas que precisam ser resolvidos.

Além do bem estar dos alunos, o documento também informa que há uma preocupação com a situação funcional dos servidores, já que não há clareza no que foi apresentado: “O Estado não apresentou clareza quanto à situação funcional dos servidores em caso de municipalização e isso nos preocupa profundamente”.

E asseguram que não podem aceitar que os direitos dos profissionais sejam prejudicados “por mudanças que não garantem sua segurança e estabilidade”. Ressaltando que “o trabalho desses servidores é fundamental para a qualidade da educação e sua dedicação deve ser respeitada e valorizada”.

Com relação a citação da antiga gestão com relação a superlotação, em contato com a secretária de Educação, Ana Paula Araújo, ela disse que a absorção dessas turmas foi feita com muita responsabilidade e planejamento. Mas, quando há transição de governo, há muitos projetos que são descontinuados. E reforça que a atual gestão tem total autonomia.

Por Ana Paula Tinoco

 

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